quarta-feira, 1 de junho de 2011


- LEMBRANÇAS -
No meio do dia elas surgem...
Me alfinetam
alheias ao que tenho a cumprir.
Me levam de um lado a outro
costurando cenas pelo tempo.
Me lançam em poço de remorsos
e alegrias súbitas.
Sem aviso e sem preparo
naufrago em viagens
da sarjeta aos céus.
Não sou senhora de mim
antes cacos colados
Ao toque da ampulheta.
Elas me apontam
a qualquer hora
apenas para mostrar
O que sou.
Apenas para lembrar
quem eu sou!

(Tâmara Rossene)

(No frio de Vitória da Conquista, em 2008, casa de Mamy, em pose para Celo e em poeminha meu)

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