domingo, 19 de junho de 2011


Ah, essa saudade de meu pai...inevitável e infinita...Prá acalentar o peito, uma poesia dele, chamada Lágrima...


Lagrima cristalina,

Gôta benfazeja e cálida

Desprendida suavemente

Do recôndito d’alma

Espargida docemente

Como fios de prata

Por vale sentimental

De sereno ou agitado

SEMBLANTE.

Feliz de quem consegue vertê-la

Nos momentos de comoções vividas

Conscientemente

Valorizando o que ela encerra

Bendita, puríssima gôta

De puríssimo

Significado...

( Orlando Ribeiro de Andrade)


P.S. O olho da foto, é de Mariana...

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