Ah, essa saudade de meu pai...inevitável e infinita...Prá acalentar o peito, uma poesia dele, chamada Lágrima...
Lagrima cristalina,
Gôta benfazeja e cálida
Desprendida suavemente
Do recôndito d’alma
Espargida docemente
Como fios de prata
Por vale sentimental
De sereno ou agitado
SEMBLANTE.
Feliz de quem consegue vertê-la
Nos momentos de comoções vividas
Conscientemente
Valorizando o que ela encerra
Bendita, puríssima gôta
De puríssimo
Significado...
( Orlando Ribeiro de Andrade)
P.S. O olho da foto, é de Mariana...
Nenhum comentário:
Postar um comentário