quarta-feira, 15 de junho de 2011



Minha Terra quando estive distante


Queria sentir saudades da minha terra sem esse q de mágoa chorosa.
Os tons alaranjados e vermelhos,
a paisagem triste e bela ao cair da tarde,
o cenário nostálgico do sertão!
Mas a minha terra ama mais aos estrangeiros do que aos seus próprios filhos.
Ergue estátuas, celebra coroações, enquanto como órfãos suspiramos por um único afago!
clandestinos em outras pátrias.
Ah, Babilônia!que me atormenta dias e noites.
Ponte que se quebra dentro de mim!
Barco singrando o rio, onde um canoeiro solitário lança suas redes.
Ó mãe que me atou por um fio
quando me perdi pelo mundo
e onde quer que eu vá
mantém a minha cabeça sempre voltada prá trás...

(Tâmara Rossene)

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