quarta-feira, 29 de abril de 2015



Lá fora
linguagens de outros mundos
um olhar sobre tudo.
Entre contextos
vou desconstruindo rumos.
Embora cá dentro
nas entrelinhas
resida sólida
minha identidade ribeirinha...
                            (Tâmara Rossene)


P.S catadores de marisco no Paraíso de Sandrinho...

domingo, 19 de abril de 2015


E estou sempre me perguntado de onde é "o lugar de fala" de cada um...


Em meio a tudo o que ouço
onde está o meu rosto?
Em meio ao que me cala
Onde está minha fala?
Não sei se reproduzo
Ou se o meu discurso
é mudo...
Em meio a tanto estratagema
será por mim
Que brota esse poema?
                         (Tâmara Rossene)

domingo, 12 de abril de 2015

Quem sabe algum dia
o que é imutável hoje em mim
tenha outro fim.
E quem sabe eu perdoe as feridas abertas
quem sabe não restem mais frestas
e eu sorria nos mesmo espaços.
Quem sabe os pedaços tenham se juntado
e os cacos colados sejam apenas
esquecida cicatriz.
Quem sabe...
Eu só espero que nesse dia
não seja demasiado tarde
e que ainda haja tempo
de ser feliz...
                     (Tâmara Rossene)