segunda-feira, 26 de maio de 2014


Essa foto é de um tempo, em que a minha família era o lugar mais seguro onde eu poderia estar. O colo da minha avó, era aconchego. As histórias da minha mãe, as melhores viagens. A voz do meu pai cantarolando, o melhor som. O abraço de todos que me rondavam, o melhor presente e o quintal da casa dos meus avós, o meu reino encantado... Depois o mundo ganhou outros contornos. E tudo aquilo me ronda a memória, da mesma forma que me ronda "As reinações de Narizinho", de Monteiro Lobato, como se tivesse sido um conto de fadas. E talvez tenha mesmo sido!

P.S. Na foto, o quintal da casa onde hoje é o escritório de Vovô Minervino, onde foi enterrado o meu umbigo e onde abriga memórias desse tempo...

quarta-feira, 7 de maio de 2014


Lendo sobre a Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador, fiquei aqui pensando, que nós, pobres assalariados, pouco sabemos a seu respeito... E que nem nos damos conta de que adoecemos cada vez mais pelas novas formas de produção, que nos exigem a multifuncionalidade, a proatividade, o domínio dos aparatos e ferramentas e ainda, a culpa... O velho dilema de estar empregado ao custo que nos é ofertado. Da cômoda aceitação, pela sobrevivência. Do fantasma do contingente de reserva, nos ditames do capital...