domingo, 27 de fevereiro de 2011

Sangue



Era só olhar prá um
que se via o outro.
Os outros.
Os que estão distantes.
Os mais próximos.
Os que se expressam.
Os que estão indiferentes.
Os que amam calados.
Os que são poços de mágoa.
Os que gritam.
Os que são silêncio.
Os que sobrevivem.
Os que apenas existem na memória...
Cada um era todos.
Todos eram apenas um.
Em sangue e sina.
Em família!

(Meu pai, vovô Irineu, Meu tio Zé Baga e Pedro Américo, em poeminha meu)

2 comentários:

  1. Olá Tâmara :)

    que bom receber sua visita!
    obrigada por aparecer no Reino - me alegra.

    que bom que gostou da postagem.

    um abraço cheio de luz e poesia!!!

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  2. Querida,
    Vim retribuir sua visitinha e encontro esse poema delicado retratando seus familiares.
    Já passei no blog da filhota, vou comentar também por lá.
    Abraço carinhoso e volte sempre.

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