segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Como tudo começou...

Quando eu tinha cinco anos, os meus pais partiram do interior, rumo a capital. As possibilidades que se abriram, de acesso a um novo mundo, foram mais além do que a oportunidade a novos modelos de educação, a civilização e a toda a logística que cerca os grandes centros.
Essa ponte que se criou ligando o interior a capital, me possibilitaram trafegar entre mundos distintos: o barulho e o silêncio, o urbano e o rural, a solidão e o aconchego, o anonimato e o reconhecimento, o caos e a paz...
As viagens entre lá e cá me renderam um espírito contemplativo, a habilidade de sondar os ambientes e as pessoas e a capacidade de adaptação a diferentes universos. Tanto o céu de um quanto de outro mundo me são queridos e absolutamente necessários.
Naturezas diversas com as quais convivo e com as quais aprendi a sobreviver. Estão enraigadas de tal forma, que jamais saberei dizer qual bocado de cada uma delas fazem parte de mim!

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