segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Água de chocalho


Corrente e quente

Escorre

Dentro...

No silêncio

O chocalho

Treme...

Quero falar!

Um desejo

Incontido e constante

Queima.

Em carne viva

A agonia.

Um dilacerar oculto

Me aflige

Dia e noite

Como um açoite

De mulher

Que teme

um dia florescer!

(Tâmara Rossene)

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