terça-feira, 28 de agosto de 2018


Um dia tudo será finito...
A mágoa que não cessa
o olhar perdido
tuas mãos sempre abertas
meu grito.
Um dia
nenhuma pegada minha
na porta de casa
nenhum dos rostos de agora me aguardando
 e eu já não olharei com desprezo para os arrogantes.
Nenhuma vírgula
nenhuma dúvida
nenhum pensamento infame.
E nós tolos
nessa lógica
insistindo
que tudo segue
 que tudo é infindo...

P.S. A foto do relógio, na Praça de San Marco, Veneza, 2013.

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