Um
dia tudo será finito...
A
mágoa que não cessa
o
olhar perdido
tuas
mãos sempre abertas
meu
grito.
Um
dia
nenhuma
pegada minha
na
porta de casa
nenhum
dos rostos de agora me aguardando
e eu já não olharei com desprezo para os
arrogantes.
Nenhuma
vírgula
nenhuma
dúvida
nenhum
pensamento infame.
E
nós tolos
nessa
lógica
insistindo
que tudo segue
que tudo é infindo...
P.S. A foto do relógio, na Praça de San Marco, Veneza, 2013.
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