Num dia cai um dentinho, depois outro, depois ele cresce e você se pega fazendo poesia que narra o tempo passando...
Se despeça, moça!
Se despeça!
Deixe a janela aberta
para os acenos
dos segundos que não voltam.
Se despeça, moça!
fugindo a coisas vãs e aos lamentos
porque não se repetem os tormentos.
(não da mesma forma)
Se despeça sem abandonar a altivez
intensa, eloquente
e envolta em um tanto de insensatez.
Fugindo ao frívolo, ao morno e ao que é insonso.
Sendo antagonismos
ora paz, ora confronto.
Se despeça
sendo grata e plena
a um só tempo
porque tudo é movimento
e nesse trajeto do esvair
viver é se despedir.
(Tâmara Rossene)
Se despeça!
Deixe a janela aberta
para os acenos
dos segundos que não voltam.
Se despeça, moça!
fugindo a coisas vãs e aos lamentos
porque não se repetem os tormentos.
(não da mesma forma)
Se despeça sem abandonar a altivez
intensa, eloquente
e envolta em um tanto de insensatez.
Fugindo ao frívolo, ao morno e ao que é insonso.
Sendo antagonismos
ora paz, ora confronto.
Se despeça
sendo grata e plena
a um só tempo
porque tudo é movimento
e nesse trajeto do esvair
viver é se despedir.
(Tâmara Rossene)
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