sexta-feira, 18 de março de 2011

Uma poesia de meu pai...chamada Galopar Impiedoso

A brisa que sopra

Morna e perfumada

A ave que voa

Ligeira e desprendida

O rio correndo

E nunca mais vem

O tempo passando

Zombando de nós,

Levando ligeiro

Alegrias e sonhos

Deixando sua marca

De tormentosas saudades

Como o vento impiedoso

Empurra-nos mais

Na busca constante

Na luta audaz.

Vivendo o presente

De pálida esperança

Que crença maçante

Transforma-nos

Em... PÓ!...

(Orlando Ribeiro de Andrade)

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