quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Alguns amigos acreditam que houve um retrocesso no meu retorno ao interior. Capital é sinônimo de “acesso” e progresso... sinto falta de algumas opções de lazer, das livrarias, de algumas paisagens. Mas sempre que estou por aqui, utilizo os pratos da balança para avaliar... Nada se compara ao tempo que ganhei, chegando em 5 minutos a minha casa, após um dia de labuta e tendo quase que na totalidade as minhas duas horas de almoço. O meu quintal e o meu olhar sobre a mangueira que floresce em julho. A rede que observo se mexer da janela e da qual eu posso ver as estrelas. A minha visão, ao contrário do que acham alguns, se expandiu... antes eu sonhava numa carreira executiva em alguma multinacional. Era a minha fórmula mágica da felicidade! E eu estava a serviço desse mundo! Agora acho esse mudinho sobre o qual me debruçava, desse tamanhinho... não há como fugir a essa lógica do capital, mas hoje tenho calma para observar essa corrida desenfreada e para selecionar as minhas escolhas. Mas adoro essa ponte entre a metrópole e a pequena cidade... são os pêndulos sobre os quais me movo...

P.S. Na foto, a família (que ganha novos contornos no interior, reunida no quintal de Cristina)

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