quarta-feira, 22 de julho de 2020

Em todas as vezes em que eu abro gavetas, caixas, pastas, eu me vejo em rascunhos, na minha letra em mutação, na grafia de outros; em cartões, versos de panfletos, folhas amassadas; eu estou esparramada em blocos, cadernos, páginas soltas, capas arrancadas, rasuras, em espaços e tempos diversos. Talvez por isso seja tão difícil me juntar, num resumo breve, num lugar... Eu sou a escrita de tempos difíceis e brandos, o subir e descer da caneta em folhas em branco e rabiscadas. A escrita é a minha estrada...


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