domingo, 25 de outubro de 2015



Calaram Cida
no mato ao lado da Avenida
onde ela brincava de esconde-esconde.
Calaram Simone!
ali, próximo ao ponto de ônibus.
E ninguém ouviu
o grito que não saiu
da garganta de Maristela.
Calaram meninas pretas, brancas, pardas, amarelas...
Mas não sei porque
vozes e dedos em riste
ainda se levantam contra elas.
                           (Tâmara Rossene)


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