quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Eu admiro essas senhorinhas muito frageizinhas, que andam quase encurvadas, como se fossem quebrar ao meio e se sentam nos primeiros bancos das Igrejas. E que fazem suas preces como se tivessem o olhar num mundo sagrado e pra tudo tem um "Deus acompanhe" e que seguram fervorosamente os seus terços, como se neles se apoiassem para dar os seus passos. Muitas vezes elas resgataram a minha incredulidade, perdida em meus ideais mundanos. Pois só de olhar para elas, tão cheias de fé, em suas mãos miúdas e nas línguas afiadas em preces, era como se Deus as tivesse escolhido para revelar uma dimensão da qual pessoas feito eu, não pudessem enxergar. Ah, senhoras minhas! que parecem contar os passos ao receber a Eucaristia, rosto sereno, amenizando os sulcos que expõem na face. Não parecem censurar, nem julgar os que estão fadados ao juízo final, mas apenas pedir que a misericórdia divina recaia sobre nós!

P.S. Na foto, Basílica de São Pedro, no Vaticano, repleta de Senhoras cheias de fé...

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