quarta-feira, 24 de julho de 2013

Eu escrevo mais por dor
do que por alegria
menos por amor
mais por saudade e nostalgia.
Meus escritos se alimentam
da sangria que escorre.
Do suor
pela ferida que lateja.
Não ganham corpo
com beijo
ou festa
mas pelo olhar tristonho
que esboço pela fresta.
Sem  dor
nada me resta!
o que me corrói
se transforma em versos.
Na paz
nada se cria...
em meu universo pantanoso
surge minha poesia!

 (Tâmara Rossene)

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